quinta-feira, 30 de junho de 2016

Resenha A Corte - L ' Hermine (2015)


Um homem, em um pequeno quarto de hotel, luta contra uma gripe forte que o assolou na véspera de mais um importante trabalho, a presidência do Tribunal de Júri. O caso: a morte de um bebê de 7 meses, que tem como acusado o genitor da criança.

E, assim, o filme dirigido por Christian Vincent inicia, conectando-nos ao íntimo do personagem principal, o Juiz Racine, interpretado pelo ator Fabrice Luchini.

No momento de sortear o nome dos jurados, Racine surpreende-se com a participação de Ditte, personagem da belíssima Sidse Bbett Knudsen, que há muito tempo não via. Ao passar do Júri, a história revela-se e temos a oportunidade a conhecer o lado humano do temido Juiz.

Tanto a história dos personagens principais, quanto a da trama, chama a atenção do espectador à influência do Amor e seu poder de transformar o indivíduo; do acusado ao Juiz, sob perspectivas distintas, o Amor teve sua influência.

Além disso, mostra os bastidores e o procedimento do Júri na França, o que é bem interessante. Sobretudo para quem gosta e/ou atua na área.

Os filmes francófonos são muito diferentes dos que normalmente estão no circuito comercial. Alguns os consideram monótonos. Mas, para outros, têm o charme que os demais não apresentam.

A Corte, em especial, causou-me uma forte conexão. Fiquei, ao final, tão ansiosa quanto Racine. Senti o “frio na barriga” pelos personagens. Sem deixar de mencionar a música dada como trilha aos dois: Dreamers, de Claire Denamur, que enfatiza a emoção vivenciada por eles.

Assista e conte-nos sua visão sobre a indicação.



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