“Estilo independe da conta bancária.” E a personagem Jasmine, interpretada por Cate Blanchett, prova isso durante a trama dirigida por Woody Allen. Contudo, a personagem só seria uma boa referência, na vida real, no quesito estilo e bom-gosto, de fato. Isso porque, a dissimulada Jasmine é uma mulher que valoriza de maneira exacerbada a ostentação da riqueza, a ponto de não se importar de onde a riqueza provém.
A trama inicia pela metade de sua história, intercalando com o início, por meio dos devaneios da personagem principal, que enlouqueceu após perder todo o patrimônio que tinha em conjunto com seu marido, um estelionatário que também adorava ostentar sua riqueza.
Jasmine, mesmo sem dinheiro, não abandonou o glamour. Mas foi morar na casa de sua irmã, Ginger, no subúrbio, até reestruturar-se ou encontrar um “novo amor”.
Ginger (Sally Hawkins) tem dois filhos e está em um novo relacionamento, já que o anterior, com o pai de seus filhos, foi prejudicado após serem vítimas do golpe praticado pelo ex-marido de sua irmã, que os faliu. Mesmo assim, Ginger acolhe Jasmine.
E o roteiro segue entre momentos presentes e os relatos de Jasmine sobre a vida que levava com seu falecido marido, que se matou na prisão, após seus crimes serem revelados.
O nome do filme é uma referência à música "Blue Moon", constantemente tocada no filme, em referência aos tempos de riqueza da personagem.
O filme tem a clara assinatura de Allen no humor neurótico da personagem principal e no jazz que envolve a trilha sonora. Todavia, no caso de Blue Jasmine, a interpretação de Blanchett sobressaiu a condução do roteiro, segundo especialistas.
Resenha em Libras:
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